Mordomia Cristã

 

Mordomia Cristã

Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas. Gn 1.1; 14.17-20; Sl 24.1; Ec 11.9; 1Co 10.26

Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso os homens devem a ele o que são e possuem e, também, o sustento. Gn 14.20; Dt 8.18; 1Cr 29.14-16; Tg 1.17; 2Co 8.5

O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo. Gn 1.27; At 17.28; 1Co 6.19,20; Tg 1.21; 1Pe 1.18-21

Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria. Mt 25.14-30; 31.46

Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o Evangelho que recebeu de Deus. Rm 1.14; 1Co 9.16; Fp 2.16

As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas. Gn 14.20; Lv 27.30; Pv 3.9,10; Ml 3.8-12; Mt 23.23

Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras. At 11.27-30; 1Co 8.1-3; 2Co 8.1-15; Fp 4.10-18

Mordomia - A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho, a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.

Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã, o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como as alheias.

A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada Igreja local, cada Convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.

A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.

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