A Igreja e o Estado
A Igreja e o Estado
Romanos 13.1-7
A lição principal do estudo o cristão será sempre submisso ás autoridades, por amor do Senhor.
Podemos considerar a necessidade de governo, devido ao aumento de população, à aglomeração do povo, ao egoísmo e ao conflito de interesses diversos, para a promoção de obras públicas, defesa contra os inimigos, casti- go dos criminosos, etc.
Havendo apenas Adão e sua família não era preciso um governo exterior.
Podemos também notar que, onde reina o amor so próximo, muitas das atividades governamentais não seriam necessárias; nem polícia, nem prisão, nem soldados, nem tribunais, etc.
Vamos fazer as seguintes divisões:
1) Deveres dos governadores;
2) Deveres dos governados;
3) Conseqüência de um bom governo.
1. Deveres dos governadores.
a) Em primeiro lugar o governador deve reconhecer que é um servo de Deus, embora tenha sido, como Davi, aclamado pelo povo. E o servo de Deus tem maior responsabilidade do que qualquer outra pessoa, e pode sofrer mais castigo divino no caso de não servir fielmente (Mt 24.48-51).
b) Deve promover o bem dos governados (Rm 13.4), apro- vando os bons e fazendo temer os criminosos.
c) Deve ser vingador para castigar o que faz o mal» (v.4).
d) Deve atender sempre ao fiel cumprimento dos seus de- veres (v. 6).
e) Ele precisa ser homem justo, moderado, pacífico, aprecia- dor do bem, exemplar, enérgico, perseverante, e temente a Deus.
2. Deveres dos governados.
a) Dar a César o que é de César: isto é, render a honra, sub- missão e tributo devido às autoridades legalmente constituídas (Mt 22.21).
b) Reconhecer que a potestades vem de Deus e que quem exerce esta potestade ocupa o lugar de ministro de Deus-eé responsável como tal (Rm 13.1).
c) Não resistir à potência (Rm 13.2).
d) Orar pelas autoridades constituídas (1 Tm 2.2).
3. As conseqüênclas de um bom governo podem melhor ser estuda das no Salmo 72, que descreve, profeticamente, o reino milenal de Cristo.
Entre outras cousas notamos:
a) Justiça para os pobres (v. 2);
b) Socorro para o necessitado (vv. 4,12-14);
c) Prosperidade material (v. 6);
d) Abundância de paz (v. 7);
e) Inimigos submissos (v. 9);
f) Boas relações internacionais (v. 10).
Podemos descobrir dos jornais as conseqüências desastrosas de governos ruins no mundo, e pensar que as situações políticas e internacionais tendem a piorar, e então lembrar que no por- vir o reinado milenal de Cristo dará ao mundo, afinal, um exemplo de um governo perfeito, benéfico e permanente.
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